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Expectativa para a reabertura do Museu do Amanhã

Atualizado: 29 de jul. de 2020



A pandemia atingiu em cheio o setor cultural e de entretenimento, fechando museus, casas de shows, teatros, entre outros espaços que tiveram que se reinventar para continuar funcionando e levando cultura à população..


Foi o caso do Museu do Amanhã, um dos principais do Rio de Janeiro e que, com o processo gradual de retomada das atividades na cidade, vive a expectativa de reabrir nos meados de agosto.


Para entender melhor como será essa volta das atividades do museu, incluindo a realização de eventos, e o que deve mudar com esse “novo normal”, conversamos com a Maria Garibaldi, diretora Desenvolvimento de Público e Parcerias do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e responsável pela articulação institucional e desenvolvimento de parcerias no Museu do Amanhã.


O Museu do Amanhã está se preparando para reabrir. Claro, cumprindo uma série de normas de segurança e saúde. Como vai ser essa reabertura?


Estamos nos preparando para reabertura atendendo a todos os protocolos para os Museus no Brasil. Seguimos as orientações dos órgãos reguladores do setor, o IBRAM e o ICOM, e ainda da OMS. Faremos intervenções no fluxo da visita, e exigência de uso dos equipamentos de proteção. Teremos postos fixos de limpeza permanente dos equipamentos, para garantir a higienização, e ainda sinalização com o distanciamento necessário entre as pessoas, além de outras medidas. Estamos, contudo, atentos a preservar a qualidade da experiência do visitante.




Já tem alguma data prevista para o museu reabrir? Como vai funcionar a questão da compra de ingressos?


Estamos acompanhando a evolução do plano de retomada das atividades no Município do Rio de Janeiro e, apenas após a liberação da Prefeitura, será possível definir a data. De qualquer forma, temos expectativa para reabrir na segunda quinzena de agosto. Adotaremos a exclusividade das vendas online (através do site do Museu do Amanhã) para respeitar a capacidade de público por hora, agilizar o trâmite da bilheteria e evitar aglomerações na entrada.




Um das coisas mais legais do Museu do Amanhã é a interação entre os clientes e as exposições. Como elas serão feitas a partir de agora?


O público vai poder continuar interagindo com os equipamentos, mantendo o distanciamento necessário. Os interativos serão higienizados durante as horas de visitação. O público será orientado a utilizar as medidas de prevenção, como o uso da máscara, que será obrigatório, e o de álcool gel, que estará disponível em pontos diversos. A quantidade de visitantes também será controlada e o percurso da exposição será alterado, para evitarmos aglomerações. Equipes de atendimento e educativo estarão a postos para orientar os visitantes.




Por ser um museu que aborda principalmente o futuro, o Museu do Amanhã tem a facilidade de falar sobre assuntos mais atuais e que estão sendo debatidos pela sociedade num geral. O que o visitante pode esperar encontrar no museu nesta volta?


A exposição de longa duração do Museu do Amanhã terá algumas atualizações, com informações sobre a pandemia do coronavírus. Vamos manter os debates, talvez em formatos híbridos, com a presença de especialistas, mas com transmissão ao vivo. A própria narrativa do Museu convida o visitante a fazer perguntas e refletir sobre de onde viemos, onde estamos e para onde vamos e como será esse percurso. Agora, mais que nunca, fará mais sentido as perguntas sobre como queremos ir, se deveremos continuar consumindo tanto e como poderemos ajudar a preservar mais o meio ambiente, para evitar não só novas pandemias, como a aceleração das mudanças climáticas, que também são uma ameaça à nossa vida na Terra.




Nestes 4 meses de pandemia, o museu criou algumas alternativas para levar conhecimento ao público, como a realização de tour virtual e bate-papos. É possível que conteúdos como esses continuem sendo feitos após a pandemia?


Sim. Programas como o Amanhãs aqui e agora e Diálogos para a sustentabilidade, que são bate-papos com especialistas sobre os temas que o museu aborda, foram criados durante a pandemia e vão continuar, com certeza. O Museu do Amanhã ampliou muito o diálogo com o público que já conhece o museu, mas mora fora da cidade do Rio. Temos convidado pessoas para debater conosco que também estão fora, como o fotógrafo Sebastião Salgado, que participou de uma live na semana do Meio Ambiente, diretamente de Paris. Temos convidados internacionais que também estão participando de nossas ações. A nossa exposição “Pratodomundo - Comida para 10 bilhões” fez sua estreia online durante a pandemia, depois de receber um público de mais de 250 mil pessoas. O nosso Clube de Leitura mensal tem recebido um novo público, que mora em outras regiões do país, e que já vem nos pedindo para manter um formato híbrido na reabertura, que permita que continuem participando.





Um ponto forte do museu, além das exposições, é a realização de eventos. O que está sendo planejado para realização deles? É possível que tenhamos eventos híbridos?


Os espaços de eventos do Museu estão todos sendo adaptados ao protocolos atuais de atendimento ao público mas estamos respeitando as características dos ambientes. Os espaços internos e externos são estruturas que atendem aos formatos híbridos de atividades. É possível realizar desde conferências no auditório a coquetéis e jantares corporativos e ainda aulas de Yoga ao pôr do sol. Entendemos que cada evento é único e nós desenvolvemos e personalizamos cada proposta junto com o cliente.






Quais estruturas vocês oferecem e quais os principais atrativos e diferenciais para a realização de eventos no Museu do Amanhã?


O Museu tem uma localização privilegiada, estamos no meio do caminho dos principais pontos da cidade (Zona Norte, Zona Sul, Barra), além de fácil acesso à rodoviária, aeroportos e transportes públicos. isso otimiza o tempo de deslocamento. Além disso a Praça Mauá é de grande valor histórico, a cidade nasceu aqui e foi expandindo em seu entorno. A arquitetura do Museu já se tornou referência no mundo, ele foi projetado pelo renomado arquiteto Santiago Calatrava. Nossa identidade visual se tornou um dos mais importantes cartões postais da cidade. Nosso pé direito nas áreas internas é alto, espaços amplos e dinâmicos. O visual deslumbrante com nosso espelho d’água e vista para a Baía de Guanabara dispensa apresentações. Além de contar com a estética arquitetônica do Museu, o cliente consegue aproveitar ao máximo seus projetos ao conectar os seus conteúdos aos do Museu do Amanhã, dando maior sentido ao evento. Pensando na segurança das empresas e seus convidados, estamos adaptando nossos espaços para atender aos próximos eventos conforme os protocolos da pandemia, mas garantindo também espaços amplos e confortáveis, graças à amplitude de área do museu.




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Maria Garibaldi é diretora de Desenvolvimento de Público e Parcerias do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Atualmente ela é a responsável pela articulação institucional e desenvolvimento de parcerias no Museu do Amanhã (Rio de Janeiro/ RJ) e no Paço do Frevo (Recife/ PE). Formada em turismo, tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas em Gestão Empresarial. Com forte vivência nos setores público, privado e não-governamental, com foco em gestão por resultados, Maria tem sólida experiência em articulação institucional, negociação, captação de recursos, desenvolvimento de parcerias e branding, além de representação institucional e moderação das relações de governança; marketing, comercial, concepção e realização de eventos.




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